A Casa Silenciosa - Elizabeth Olsen antes da Feiticeira Escarlate

Uma ótima oportunidade para quem conhece a atriz somente no papel de Feiticeira Escarlate, que não estava ruim, mas a direção e roteiro não impressionaram o suficiente, sendo que ela é capaz de muito mais e esse filme pode provar.

 A Casa Silenciosa tem uma proposta interessante, começando pelo fato de ter passado a impressão de que tudo foi gravado em plano contínuo, no entanto as cenas possuem 10 minutos e foram editadas, e bem encaixadas e isso acabou transmitindo a ideia de que todo o filme foi gravado em um único take.

 Considerado um terror independente, o filme é inspirado em La Casa Muda, de 2010, um filme uruguaio dirigido por Gustavo Hernández. Chris Kentis e Laura Lau, conseguem explorar essa forma de narrativa muito bem, e conseguem explorar os traumas reprimidos de Sarah (Elizabeth Olsen), onde em muitos momentos não é possível distinguir o que é real, imaginação ou sobrenatural em situações angustiantes vividas pela protagonista. O filme original que inspirou Laura Lau, roteirista de ‘A Casa Silenciosa’, supostamente é baseado em uma história real de 1940, no entanto, uma nova interpretação da história foi desenvolvida, trazendo um ar de novidade para este projeto.

 No filme de 2011, Sarah (Elizabeth Olsen) está ajudando seu pai (John - Adam Trese) a consertar a casa de verão quando Sophia (Julia Taylor Ross), uma suposta amiga de infância aparece, e Sarah parece ficar confusa, ainda mais pelo fato de não se lembrar de tal amizade. Ao longo da história, Sarah não consegue encontrar seu pai pela casa e ainda por cima começa a ouvir barulhos estranhos dentro da casa. A essa altura, a protagonista acredita que a casa tenha sido invadida e que sua família esteja em risco.

A partir desse ponto a atmosfera se torna extremamente tensa, mas não vou descrever mais, arriscando dar muitos spoilers. Caso você tenha um tempo livre, vale a pena conferir esse trabalho de Elisabeth antes da Feiticeira Escarlate. 

Alguns filmes me fizeram lamentar o tempo que perdi na frente das telas, apesar de alguns problemas de roteiro, esse não foi um deles.